Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 439
Filtrar
1.
Cuad. psicol. deporte ; 24(1): 216-227, Ene 2, 2024. tab
Artigo em Inglês | IBECS | ID: ibc-229628

RESUMO

El Efecto de la Edad Relativa (EER) es un fenómeno caracterizado por una sobrerrepresentación significativa de atletas nacidos en los primeros meses del año competitivo en la misma categoría deedad que se ha observado en categorías juveniles de atletismo. Sin embargo, hay una falta de investigación para investigar este fenómeno y su relación con el deporte para, y no está claro si este efectoestá presente en los jóvenes atletas. Por lo tanto, nuestro estudio examinó la existencia de EER en jóvenes atletaspara-atléticos (categorías U16, U18 y U20) y el rendimiento en eventos deportivos individuales según el cuartil denacimiento (Q1, Q2, Q3 yQ4). Las fechas de nacimiento se recogieron de 700 jóvenes atletas masculinos de deportes para que participaran en eventos deportivos individuales entre 2018 y 2019 en las categorías U16, U18 y U20. En resumen, se observó una distribución desigual de las fechas de nacimiento por cuartil cuando un mayor número de jóvenes para-atletas nació en el primer trimestre del año para U16 (χ²3= 18.785; p = .0003; Phi efecto = 0.45), U18 (χ²3= 6.846; p= .05; Phi efecto = 0.17), y U20 (χ²3= 10.156; p = .017; Phiefecto = 0.17). Sin embargo, cuando comparamos el desempeño de los atletas por evento (eventos de atletismo) y por separado por cuartil, no se encontró diferencia significativa (p> .05). En conclusión, nuestro estudio evidenció el papel influyente de laedad relativa en atletismo, pero parece que este fenómeno no está relacionado con el rendimiento en atletismo.(AU)


The Relative Age Effect (RAE) is a phenomenon characterized by a significant over-representation ofathletes born in the first months of the competitive year in the same age category that has been observed in athletics juvenile categories. However, there is a lack of research to investigate this phenomenon and its relationship with para-sport, and it isnot clear whether this effect is present in young para-athletes. Thus, the present study aims to examine the existence of RAE in young para-athletics athletes (U16, U18, and U20 categories) and the performance in individual athletic events according to the birth quartile (Q1, Q2, Q3, and Q4). Birth dates were collected from 700 young male athletes from para-sport who participated in individual athletic eventsbetween 2018 and 2019 in the U16, U18, and U20 categories. In summary, unequal distribution of birth dates per quartile was observed where a greater number of young para-athletes was born in the Q1 of the year for U16 (χ²3= 18.785; p = .0003; Phi effect = .45), U18 (χ²3= 6.846; p= .05; Phi effect = .17), and U20 (χ²3= 10.156; p= .017; Phi effect =.17). However,when we compared the performance of the athletes by event (track and field events) and separately by quartile, no significant difference was found (p> .05). In conclusion, our study evidenced the influential role of relative age in track and field para-athletes, but it seems that this phenomenon is not related to performance in track and field events.(AU)


O Efeito da Idade Relativa (EIR) é um fenômeno caracterizado por uma significativa representação de atletas nascidos nos primeiros meses do ano competitivo na mesma faixa etária que tem sido observada em categorias juvenis de atletismo. No entanto, há ainda uma lacuna em termos de investigaçãopara analisar esse fenômeno e sua relação com o para-desporto. Assim, o obejtivo do presente estudo foi analisar a existência de EIR em atletas jovens de para-atletismo (categorias Sub-16, Sub-18 e Sub-20) e sua relação com o desempenho em eventos atléticos individuais de acordo com o quartil de nascimento (Q1, Q2, Q3 e Q4). As datas de nascimento foram recolhidas de 700 jovens atletas do sexo masculino de paradesporto que participaram de eventos de atletismo individuais entre 2018 e 2019 nas categorias Sub-16, Sub-18 e Sub-20. No geral, observou-se uma distribuição desigual das datas de nascimento por quartil, onde um maior número de jovens para-atletas nasceu no Q1 do ano para Sub-16 (χ²3= 18.785; p = .0003; Phi effect = .45), Sub-18 (χ²3= 6.846; p= .05; Phi effect = .17), e Sub-20 (χ²3= 10.156; p= .017; Phi effect = .17). Entretanto, quando comparamos o desempenho dos atletas por evento (provas de atletismo) e separadamente por quartil, não houve diferenças significativas (p> .05). Em conclusão, nosso estudo evidenciou o papel influente da idade relativa em paraatletas de atletismo, mas parece que esse fenômeno não está relacionadoao desempenho em eventos desta modalidade.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto Jovem , Fatores Etários , Atletismo , Pessoas com Deficiência , Atletas/classificação
2.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE01381, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1519812

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar o perfil de nascimentos das gestações de mulheres com acesso à internet que cursaram com a infecção pelo SARS-CoV-2 e seus desfechos. Métodos Estudo transversal integrado a uma coorte prospectiva, com coleta entre agosto de 2021 e fevereiro de 2022, baseado nas respostas de 304 mulheres que tiveram gestações e/ou partos durante o período pandêmico. Resultados Do total, 25,7% das entrevistadas tiveram COVID-19, com predomínio de diagnósticos no terceiro trimestre. Queixas de anosmia, fadiga e cefaleia prevaleceram como relacionados à infecção. As variáveis: utilizar o Sistema Único de Saúde para atendimento (p = 0,084); diabetes gestacional (p = 0,141); baixo peso de nascimento (p = 0,117); necessidade de internação em unidade neonatal (p = 0,120) foram inseridas no modelo de regressão por terem valores de p inferiores a 0,20. A variável referente ao tipo de parto (p=1,000) foi inserida no modelo por se tratar de uma variável de interesse e com descrição de relevância na literatura. A prematuridade foi a única variável que apresentou associação estatística com a infecção pelo SARS-CoV-2 durante a gestação (p = 0,008) na análise bivariada, explicando o desfecho da infecção na gestação (<0,001), comprovado no modelo de Regressão Robusta de Poisson. Conclusão Observou-se alta prevalência de COVID-19 na amostra, com variação de sintomas e predomínio de partos operatórios. No entanto, a infecção pelo SARS-CoV-2 explicou apenas a maior ocorrência de nascimentos prematuros.


Resumen Objetivo Identificar el perfil de nacimientos de los embarazos de mujeres con acceso a internet que lo cursaron con la infección por SARS-CoV-2 y sus desenlaces. Métodos Estudio transversal integrado a una cohorte prospectiva, con recopilación entre agosto de 2021 y febrero de 2022, basado en las respuestas de 304 mujeres que tuvieron embarazos o partos durante el período pandémico. Resultados Del total, el 25,7 % de las entrevistadas tuvieron COVID-19, con predominio de diagnósticos en el tercer trimestre. Prevalecieron quejas de anosmia, fatiga y cefalea como relacionadas a la infección. Las variables utilización del Sistema Único de Salud para atención (p = 0,084), diabetes gestacional (p = 0,141), bajo peso de nacimiento (p = 0,117), necesidad de internación en unidad neonatal (p = 0,120) se introdujeron en el modelo de regresión por tener valores de p inferiores a 0,20. Se introdujo la variable relacionada al tipo de parto (p = 1,000) en el modelo por tratarse de una variable de interés y con descripción de relevancia en la literatura. La prematuridad fue la única variable que presentó asociación estadística con la infección por SARS-CoV-2 durante el embarazo (p = 0,008) en el análisis bivariado, lo que explica el desenlace de la infección en el embarazo (>0,001), comprobado en el modelo de regresión robusta de Poisson. Conclusión Se observó alta prevalencia de COVID-19 en la muestra, con variación de síntomas y predominio de partos operatorios. Sin embargo, la infección por SARS-CoV-2 explicó solamente la mayor incidencia de nacimientos prematuros.


Abstract Objective Identify the profile of births of pregnancies of women with internet access who were infected with SARS-CoV-2 and their outcomes. Methods Cross-sectional study integrated into a prospective cohort, with collection between August 2021 and February 2022, based on the responses of 304 women who had pregnancies and/or deliveries during the pandemic period. Results Of the total, 25.7% of the interviewees had COVID-19, with a predominance of diagnoses in the third quarter. Complaints of anosmia, fatigue and headache prevailed as related to the infection. The variables using the Unified Health System for care (p = 0.084); gestational diabetes (p = 0.141); low birth weight (p = 0.117); need for admission to a neonatal unit (p = 0.120) were included in the regression model because they had p values lower than 0.20. The variable referring to the type of delivery (p=1.000) was inserted in the model because it is a variable of interest and with a description of relevance in the literature. Prematurity was the only variable that was statistically associated with SARS-CoV-2 infection during pregnancy (p = 0.008) in the bivariate analysis, explaining the outcome of infection during pregnancy (<0.001), confirmed in the Poisson Robust Regression model. Conclusion There was a high prevalence of COVID-19 in the sample, with varying symptoms and a predominance of operative deliveries. However, SARS-CoV-2 infection only explained the higher occurrence of premature births.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Recém-Nascido Prematuro , Gravidez , Mortalidade Materna , Período Pós-Parto , Acesso à Internet , COVID-19 , Estudos Transversais , Internet
3.
Rev. bras. epidemiol ; 27: e240008, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535584

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze spatial distribution of preterm births and their association with maternal, social, and health services indicators in the metropolitan region of São Paulo, Brazil, 2010-2019. Methods: Ecological study using data on preterm newborns from 39 municipalities in the metropolitan region of São Paulo. Univariate global Moran's index (Im) was used to evaluate spatial association of prematurity, and univariate local Moran's index by using the cluster map (LISA) to identify spatial patterns and clusters. Bivariate global Moran's index was also used to analyze spatial autocorrelation with maternal, social, and health services indicators. Results: A total of 3,103,898 live births were registered in period 2010-2019, of which 331,174 (10.7%) were preterm. The global Moran's index showed spatial independence (Im=0.05; p-value=0.233) of the proportion of preterm births between municipalities. However, in the local spatial analysis it was possible to identify a statistically significant spatial cluster between the municipalities of Biritiba Mirim, Guararema and Salesópolis, with high proportions of preterm births. In the bivariate analysis, a significant positive spatial association was identified with proportions of mothers under 20 years old (Im=0.17; p-value=0.024) and mothers with low schooling (Im=0.17; p-value=0.020), and a significant negative spatial association with HDI (Im=-0.14; p-value=0.039). Conclusions: The local spatial approach identified a spatial cluster located in the far east of the metropolitan region of São Paulo, where actions by health managers are needed to minimize occurrence of preterm births.


RESUMO Objetivo: Analisar a distribuição espacial dos nascimentos prematuros e sua associação com indicadores maternos, sociais e de serviços de saúde na região metropolitana de São Paulo, Brasil, 2010-2019. Métodos: Estudo ecológico utilizando dados sobre recém-nascidos pré-termo dos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo. Utilizou-se o índice de Moran (Im) global univariado para avaliar a associação espacial da prematuridade, e o índice de Moran local univariado por meio do mapa de clusters (LISA) para a identificação de padrões e aglomerados espaciais. Também foi utilizado o índice de Moran global bivariado para analisar a autocorrelação espacial com os indicadores maternos, sociais e de serviços de saúde. Resultados: Foram registrados 3.103.898 nascidos vivos no período 2010-2019, dos quais 331.174 (10,7%) foram prematuros. O índice de Moran global mostrou independência espacial (Im=0,05; p-valor=0,233) da proporção dos nascimentos prematuros entre municípios. No entanto, na análise espacial local foi possível identificar aglomerado espacial estatisticamente significativo entre os municípios de Biritiba Mirim, Guararema e Salesópolis, com proporções altas de nascimentos pré-termo. Na análise bivariada, identificou-se associação espacial significativa positiva com proporções de mães menores de 20 anos (Im=0,17; p-valor=0,024) e mães com baixa escolaridade (Im=0,17; p-valor=0,020), e associação espacial significativa negativa com IDH (Im=-0,14; p-valor=0,039). Conclusão: A abordagem espacial local identificou agrupamento espacial situado no extremo leste da região metropolitana de São Paulo, onde ações dos gestores de saúde são necessárias para minimizar a ocorrência de partos prematuros.

4.
RFO UPF ; 28(1): 104-114, 20230808. graf, tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1509417

RESUMO

Objetivo: avaliar se a condição bucal favoreceu a presença de desfechos adversos da gestação (DAG) em mulheres internadas e acompanhadas em um hospital escola. Métodos: um estudo de coorte retrospectiva com mulheres grávidas que foram internadas entre setembro de 2019 e início de março de 2020 e que continuaram o acompanhamento obstétrico. Resultados: Das 65 gestantes que seguiram acompanhamento, 27 (41,5%) dos bebês nasceram pré-termo e 20 (30,8%) com baixo peso, sendo que as duas condições estavam presentes em 15 crianças (23,1%), sendo significantemente relacionadas com a menor semana gestacional na internação. Ao relacionar diferentes fatores com o desfecho pré-termo, houve diferença significante em gestantes com a ocupação "do lar" e com o tempo de internação igual ou maior que 10 dias e com a presença de baixo peso ao nascer. Não foi observada relação dos dados avaliados da condição bucal das gestantes na internação com o parto pré-termo. Conclusões: Gestantes que necessitam de internação hospitalar durante a gravidez, independente da condição bucal, aumentam a possibilidade de apresentarem DAG, sendo fundamental a realização do correto acompanhamento pré-natal.(AU)


Objective: to assess whether the oral condition favored the presence of adverse effects during pregnancy in pregnant women hospitalized and followed up at a teaching hospital. Methods: a retrospective cohort study with mothers who were hospitalized during pregnancy between September 2019 and early March 2020 and who continued obstetric follow-up. Results: 83 pregnant women were interviewed and 65 were followed up Of the 65 pregnant women who followed up, 27 (41.5%) of the babies were born preterm and 20 (30.8%) with low birth weight, and both conditions were present in 15 children (23.1%), being significantly related to the shortest gestational week at admission. When relating different factors with the preterm outcome, there was a significant difference in pregnant women with the occupation "housewife" and with the length of hospital stay equal to or greater than 10 days and with the presence of low birth weight. There was no relationship between the evaluated data on the oral condition of pregnant women during hospitalization and preterm delivery. Conclusions: Pregnant women who require hospitalization during pregnancy, regardless of oral condition, increase the possibility of having negative pregnancy outcomes, and correct prenatal care is essential. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Resultado da Gravidez , Saúde Bucal/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Seguimentos , Idade Gestacional , Tempo de Internação
5.
RFO UPF ; 27(1): 118-133, 08 ago. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1509389

RESUMO

Objetivo: Avaliar se a hospitalização na gestação pode influenciar na condição bucal do filho no terceiro ano de vida. Métodos: Estudo longitudinal com bebês de gestantes internadas e acompanhadas no setor da Obstetrícia de um Hospital Escola em Pelotas, RS, Brasil. Os dados referentes a hospitalização e ao parto foram coletados do prontuário hospitalar e no terceiro de vida do filho (a) de um questionário aplicado a mãe e do exame bucal da criança. Cada agravo bucal foi avaliado com critérios específicos, por uma examinadora calibrada e analisado no programa IBM SPSS Statistics com 5% de nível de significância. Resultados: Participaram 20 díades mãe-filho (a). Alterações da oclusão acometeram 95% das crianças, sendo a mordida aberta anterior (MAA) a principal. Ainda, 25% das crianças apresentaram opacidades demarcas e/ou hipoplasia do esmalte, sendo significativamente maior em filhos de mães mais jovens e 20% tinham cárie da primeira infância (CPI), estando relacionada à ausência de creme dental fluoretado e à qualidade da higiene bucal. Conclusão: O reflexo mais evidente da hospitalização na gestação na saúde bucal no terceiro ano de vida do filho (a) foi a oclusão alterada, especialmente a MAA.(AU)


Objective: To assess whether hospitalization during pregnancy can influence the child's oral condition in the third year of life. Methods: Longitudinal study with babies of pregnant women hospitalized and followed up in the Obstetrics sector of a Teaching Hospital in Pelotas, RS, Brazil. Data referring to hospitalization and childbirth were collected from the hospital records and in the child's third of life through a questionnaire applied to the mother and the child's oral examination. Each oral condition was evaluated with specific criteria, by a calibrated examiner and analyzed in the IBM SPSS Statistics program with a 5% minimum significance level. Results: 20 mother-child participated. Occlusion alterations affected 95% of the children, with anterior open bite (AOB) being the main. Still, 25% of the children had opacities and/or enamel hypoplasia, which was significantly higher in children of younger mothers, and 20% had early childhood caries, which is related to the absence of fluoride toothpaste and the quality of oral hygiene. Conclusion: The clearest reflection of hospitalization during pregnancy on oral health in the third year of the child's life was altered occlusion, especially the AOB.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Pré-Escolar , Adulto , Doenças Estomatognáticas/epidemiologia , Saúde Bucal/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Higiene Bucal , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Doenças Estomatognáticas/etiologia , Inquéritos e Questionários , Estudos Retrospectivos , Estudos Longitudinais , Idade Gestacional , Diagnóstico Bucal
6.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-5853

RESUMO

Objective: To measure prematurity prevalence from 2011-2021, according to brazilian's macroregion and maternal characteristics, in the last 11 years, comparing the pandemic years of COVID-19 (2020-2021), with the historical series (2011-2019). Methods: Ecological study based on the Information System on Live Births. Prevalences are calculated according to year, macro-region, and maternal characteristics. Time series analysis by the generalized linear model of Prais-Winsten. Results: Prematurity rate between 2011-2021: 11,1%, stable in the period. The mean in the pandemic period (11.3% 95%CI 11.2;11.4%) resembled the baseline mean (11.0%95%CI10.6; 11.5). The northern region (11.6%) had the highest rate in 2011-2021. Twin pregnancy (56.3%) and pregnant with 4-6 prenatal visits (16.7%) presented an increasing trend (p<0.001).  Extreme maternal age, black and indigenous women, and lower education had higher rates. Conclusion: Greater prematurity in pregnant in women in social vulnerability, twin pregnancies, and Northern Region. The rates remained stable, with no difference between periods.


Objetivo: Medir la prevalência de prematuridad de 2011 a 2021, según macrorregión brasileña y características maternas, comparando los años de pandemia de COVID-19, con 2011-2019. Métodos: Estudio ecológico basado en el Sistema de Información de Nacimientos Vivos. Prevalencias calculadas según año, macrorregión y características maternas. Análisis de series temporales por el modelo generalizado de Prais-Winsten.Resultados: La prematuridad entre 2011-2021: 11,1%, con estabilidade; la media de en el periodo de la pandemia 11,3% (IC95% 11,2;11,4) se asemejó a la media de referencia (11,0% ­ IC95% 10,6;11,5). Región del norte tuvo la proporción más alta entre 2011 y 2021. Embarazo gemelar y mujeres con 4-6 visitas prenatales tuvieron tendencia al aumento. Prevalencias más elevadas correspondían a la edad materna extrema, mujeres embarazadas negras e indígenas y niveles de educación más bajos. Conclusión: Mayor prematuridad en situación de vulnerabilidad social, embarazos gemelares y de la Región Norte. Proporciones se mantuvieron estables, sin diferencias entre períodos.


Objetivo: mensurar a prevalência de prematuridade segundo macrorregião brasileira e características maternas, nos últimos 11 anos; comparar as proporções durante a pandemia de covid-19 (2020-2021) com as da série histórica (2011-2019). Métodos: estudo ecológico, com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos; prevalências calculadas segundo ano, macrorregião e características maternas; análise da série temporal pelo modelo de Prais-Winsten. Resultados: a prevalência de prematuridade em 2011-2021 foi de 11,1%, estável; a média no período pandêmico (11,3% ­ IC95% 11,2;11,4%) assemelhou-se à do período-base (11,0% ­ IC95% 10,6;11,5%); a região Norte (11,6%) apresentou a maior proporção entre 2011 e 2021; gestação gemelar (56,3%) e gestantes com 4-6 consultas de pré-natal (16,7%) apresentaram tendência crescente (p < 0,001); observou-se maior prevalência para extremos de idade materna, gestantes de raça/cor da pele preta, indígenas e menor escolaridade. Conclusão: maior prematuridade nas gestantes socialmente vulneráveis, em gestações gemelares e no Norte; prevalência estável, sem diferença entre períodos.

7.
Artigo em Espanhol, Português | LILACS | ID: biblio-1417801

RESUMO

OBJETIVO: A partir do nascimento pré-termo, a maternidade é convocada prematuramente, pois o tempo final da gestação não pode ser vivido e o que foi idealizado não se concretiza. Dessa forma, a mulher mãe precisa ressignificar seu papel e a própria maternidade, reestruturando seu sistema cuidador para dar conta da situação real que se apresenta. O nascimento prematuro insere muitas dificuldades para a mulher, influenciando em momentos estressantes e deflagrando sentimentos de frustação, culpa, ansiedade, tristeza, medo, entre outros. OBJETIVO: Compreender as dificuldades, emoções e sentimentos presentes durante o nascimento e hospitalização dos recém-nascidos pré-termos extremos e como a(s) maternidade(s) puderam ir se construindo nesse contexto. MÉTODO: Estudo qualitativo, com coleta de narrativas de mulheres que compartilharam suas experiências em um site especializado na internet. A análise foi realizada a partir da Análise de Conteúdo, utilizando como embasamento teórico a teoria do apego. RESULTADOS: As narrativas retratam uma alta expectativa em relação ao nascimento dos bebês, bem como a frustração e angústia geradas a partir da necessidade de uma separação brusca e literal. Ainda, os momentos foram marcados por uma rotina exaustiva e pelo medo do bebê vir a óbito, além da necessidade de aprenderem a reconhecer os sinais sutis dos bebês e construir modos de cuidados possíveis. As narrativas trabalhadas foram/são uma maneira que elas encontraram para relatar suas histórias e de ressignificar o vivido. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Destaca-se a importância de haver o reconhecimento das vivências maternas nesse contexto para que melhorias no acolhimento prestado e construção de políticas públicas sejam possíveis de serem realizadas.


OBJECTIVE: From preterm birth, motherhood is called prematurely, as the final period of pregnancy cannot be lived and what was idealized does not come true. Thus, the mother-woman needs to reformulate her role and her own motherhood, restructuring her care system to account for the real situation that is presented. Premature birth entails many difficulties for women, influencing stressful moments and triggering feelings of frustration, guilt, anxiety, sadness, and fear, among others. OBJECTIVE: Understand the difficulties, emotions, and feelings present during the birth and hospitalization of extreme preterm newborns and how motherhood could be built in this context. METHODS: Qualitative study, collecting narratives from women who shared their experiences on a specialized website on the internet. The analysis was carried out from the Content Analysis, using the attachment theory as the theoretical basis. RESULTS: The results point to a high expectation in relation to the birth of babies, as well as the frustration and anguish generated by the need for a sudden and literal separation. The moments were marked by an exhaustive routine and by the fear of the baby dying, in addition to the need to learn to recognize the subtle signs of the babies and build possible care modes. The narratives worked on were a way they found to report their stories and redefine what they had lived. CLOSING REMARKS: The importance of recognizing maternal experiences in this context is highlighted so that improvements in the reception provided and the construction of public policies are possible to be carried out.


OBJETIVO: Desde el parto prematuro, la maternidad es convocada prematuramente, ya que el período final del embarazo no se puede vivir y lo idealizado no se hace realidad. Por lo tanto, la madre necesita replantear su rol y maternidad, reestructurar su sistema de cuidado para dar cuenta de la situación real que se presenta. El parto prematuro conlleva muchas dificultades para la mujer, influyendo en momentos estresantes y desencadenando sentimientos de frustración, culpa, ansiedad, tristeza, miedo, entre otros. OBJETIVO: Comprender las dificultades, emociones y sentimientos presentes durante el parto y la hospitalización de recién nacidos prematuros extremos y cómo la(s) maternidad(es) podría(n) ser construida(s) en ese contexto. MÉTODO: Estudio cualitativo, con la recopilación de relatos de mujeres que compartieron sus experiencias en un sitio web especializado en internet. El análisis se realizó con base en el Análisis de Contenido, utilizando como base teórica la teoría del apego. RESULTADOS: Apuntaron a una alta expectativa en relación al nacimiento de bebés, así como a la frustración y angustia que genera la necesidad de una separación repentina y literal. Aún así, los momentos estuvieron marcados por una rutina exhaustiva y por el miedo a la muerte del bebé, además de la necesidad de aprender a reconocer los signos sutiles de los bebés y construir posibles modos de cuidado. Las narrativas trabajadas fueron/son una forma que apoyan para relatar sus historias y para resignificar la experiencia. CONSIDERACIONES FINALES: Se resalta la importancia de reconocer las experiencias maternas en este contexto, para que se puedan llevar a cabo mejoras en la atención brindada y la construcción de políticas públicas.


Assuntos
Poder Familiar , Recém-Nascido Prematuro , Mães
8.
Rev. bras. enferm ; 76(6): e20230059, 2023.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1529796

RESUMO

ABSTRACT Objective: to understand feelings about birth among a group of high-risk pregnant women. Method: a descriptive and qualitative study, using Alfred Schütz's social phenomenology as a philosophical theoretical framework. The study included 25 pregnant women undergoing high-risk prenatal care. The interview had the following guiding questions: tell me about your feelings regarding the moment of birth/childbirth; How do you deal with the high-risk diagnosis? What are your expectations for birth/childbirth? Results: five categories emerged: Fear of obstetric care; Fear of complications with the baby; Fear of cesarean section; Resilience in the face of high-risk pregnancy; and Expectations for birth. Considerations: high-risk pregnant women are afraid of the care they will receive, the risks and concern about the baby's vitality at birth. The importance of care is emphasized, with a welcoming environment, bonding and communication between health team and pregnant woman.


RESUMEN Objetivo: comprender los sentimientos sobre el parto de un grupo de gestantes de alto riesgo. Método: estudio descriptivo y cualitativo, utilizando como marco teórico filosófico la fenomenología social de Alfred Schütz. El estudio incluyó a 25 mujeres embarazadas que se sometían a atención prenatal de alto riesgo. La entrevista tuvo las siguientes preguntas orientadoras: cuénteme sobre sus sentimientos con respecto al momento del nacimiento/parto; ¿Cómo lidia con el diagnóstico de alto riesgo? ¿Cuáles son sus expectativas para el nacimiento/parto? Resultados: surgieron cinco categorías: Miedo a la atención obstétrica; Miedo a las complicaciones con el bebé; Miedo a la cesárea; Resiliencia ante el embarazo de alto riesgo; y Expectativas de nacimiento. Consideraciones: las gestantes de alto riesgo tienen miedo de la asistencia que recibirán, de los riesgos y aprensión en cuanto a la vitalidad del bebé al nacer. Se destaca la importancia de la asistencia con ambiente acogedor, vínculo y comunicación entre el equipo de salud y la gestante.


RESUMO Objetivo: compreender os sentimentos a respeito do nascimento por um grupo de gestantes de alto risco. Método: estudo descritivo e qualitativo, tendo a fenomenologia social de Alfred Schütz como referencial teórico filosófico. Participaram do estudo 25 gestantes em acompanhamento de pré-natal de alto risco. A entrevista contou com as seguintes questões norteadoras: fale-me sobre seus sentimentos em relação ao momento do nascimento/parto; Como você lida com o diagnóstico de alto risco? Quais suas expectativas para o nascimento/parto? Resultados: emergiram cinco categorias: Medo da assistência obstétrica; Medo das complicações com o bebê; Medo da cesariana; A resiliência diante da gestação de alto risco; e Expectativas para o nascimento. Considerações: as gestantes de alto risco sentem medo da assistência que receberão, dos riscos e apreensividade quanto à vitalidade do bebê no nascimento. Ressalta-se a importância de assistência com ambiente acolhedor, efetivação de vínculo e comunicação entre equipe de saúde e gestante.

9.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230053, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529851

RESUMO

RESUMO Objetivo: Verificar a prevalência e identificar os fatores associados à ausência do acompanhante de parto em mulheres no sul do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 466 parturientes, pertencentes a uma coorte de mulheres da zona urbana da cidade de Pelotas, RS. Aos 18 meses pós-parto, foi aplicado um questionário estruturado com dados sociodemográficos, gestacionais e questões relacionadas ao parto. Foi realizada regressão logística para ajustes de possíveis fatores de confusão. Resultados: A prevalência da ausência de acompanhante de parto entre as mulheres foi de 22,3%. As parturientes com até 8 anos de estudo (RP=2,0 [IC95% 1,1-3,8]), que não viviam com um companheiro (RP=2,3 [IC95% 1,2-4,3]), que realizaram o pré-natal no setor público (RP=1,9 [IC95% 1,0-3,7]) e que tiveram um parto via cesárea (RP=6,0 [IC95% 2,9-12,4]) apresentaram maior probabilidade de ausência de acompanhante de parto. Conclusão: Os resultados apontam evidências relevantes para o seguimento da verificação da presença do acompanhante de parto no sul do Brasil, indicando a necessidade de melhor aproveitamento e adesão desta prática. Além disso, a lei que aprova a presença do acompanhante de parto no Brasil parece não estar sendo colocada em prática de modo integral, desrespeitando um direito das parturientes e impactando nos benefícios para a saúde materno-infantil.


ABSTRACT Objective: To verify the prevalence and identify the factors associated with the absence of birth companions among women in Southern Brazil. Methods: This is a cross-sectional study carried out with 466 parturient women in a cohort of women from the urban area of the city of Pelotas, RS. At 18 months postpartum, a structured questionnaire was applied with sociodemographic, gestational data and questions related to childbirth. Logistic regression was performed to adjust for possible confounding factors. Results: The prevalence of the absence of a birth companion among women was 22.3%. Parturient women with up to 8 schooling years (PR=2.0 [95%CI 1.1-3.8]), who did not live with a partner (PR=2.3 [95%CI 1.2-4.3]), who performed their prenatal care in the public sector (PR=1.9 [95%CI 1.0-3.7]) and who had a cesarean delivery (PR=6.0 [95%CI 2.9-12.4]) were more likely to not have had a birth companion. Conclusion: The results shows relevant evidence for the verification of the presence of a companion in Southern Brazil, indicating the need for better use and adherence to this practice. In addition, the law that approves the presence of the birth companion in Brazil does not seem to be being fully implemented, disrespecting a right of parturient women and impacting the benefits for for maternal and child health.

10.
Psico USF ; 28(2): 361-374, Apr.-June 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1448904

RESUMO

The Bayley scale is one of the most widely used instruments for assessing infant development. This article aimed to systematically review the contribution of the Bayley social-emotional scale in the assessment of social-emotional development in preterm infants. This systematic review followed PRISMA guidelines and was registered in PROSPERO. According to the inclusion criteria, 19 articles were selected from electronic databases. The results indicate reduced rates in evaluating the scale for children with lower gestational age, birth weight, and the association with environmental, biological, and hospital clinical factors. However, no analysis was found between the axes that guide the social-emotional development milestones present in the Bayley assessment and the developmental outcomes of preterm children. Bayley's social-emotional scale and other assessment methods can jointly compose a detailed and sensitive protocol for preterm infants regarding early childhood emotional health care. (AU)


A escala Bayley é um dos instrumentos mais utilizados para avaliação do desenvolvimento infantil. O objetivo deste artigo foi realizar uma revisão sistemática sobre a contribuição da escala socioemocional, pertencente à Bayley, na avaliação de crianças prematuras. A revisão seguiu as recomendações PRISMA e foi registrada no PROSPERO. Conforme critérios de inclusão, 19 artigos foram selecionados a partir de bancos de dados eletrônicos. Os resultados indicam índices reduzidos na avaliação da escala para crianças com menor idade gestacional, peso ao nascer e a associação com fatores ambientais, biológicos e clínicos hospitalares. No entanto, não foram encontradas análises entre os eixos que orientam os marcos de desenvolvimento socioemocional, presentes na avaliação Bayley e os resultados do desenvolvimento das crianças prematuras. A escala socioemocional da Bayley e outros métodos de avaliação podem conjuntamente compor um protocolo detalhado e sensível destinado ao cuidado da saúde emocional de crianças nascidas prematuras. (AU)


La escala Bayley es uno de los instrumentos más utilizados para la evaluación del desarrollo infantil. El propósito del artículo fue revisar sistemáticamente la contribución de la escala socioemocional de Bayley en la evaluación de bebés prematuros. La revisión siguió las recomendaciones PRISMA y fue registrada en PROSPERO. Según los criterios de inclusión, se seleccionaron 19 artículos de bases de datos electrónicas. Los resultados indican índices reducidos en la evaluación de la escala para niños con menor edad gestacional, peso al nacer asociaciados con factores ambientales, biológicos y clínicos hospitalarios. Sin embargo, no se encontraron análisis entre los ejes que orientan los hitos del desarrollo socioemocional, presentes en la evaluación Bayley, y los resultados del desarrollo de los niños prematuros. La Escala Socioemocional de Bayley y otros métodos de evaluación pueden formar en conjunto un protocolo detallado y sensible para el cuidado de la salud emocional de niños prematuros. (AU)


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Nascimento Prematuro/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Estudos de Coortes , Recém-Nascido de muito Baixo Peso/psicologia , Correlação de Dados
11.
Rev. saúde pública (Online) ; 57(supl.2): 3s, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1536761

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To investigate birth-to-childhood tracking of linear growth and weight gain across the distribution of length/height and weight for age z-scores and according to household wealth. METHODS: Data from 614 children from the MINA-Brazil Study with repeated anthropometric measurements at birth and up to age five years were used. Z-scores were calculated for length/height (HAZ) and weight (WAZ) according to international standards. Birth-to-childhood tracking was separately estimated using quantile regression models for HAZ and WAZ, extracting coefficients and 95% confidence intervals (95%CI) at the 25th, 50th, and 75th quantiles. In a subgroup analysis, we estimated tracking between birth and age two years, and between ages two and five years. To investigate disparities in tracking, interaction terms between household wealth indexes (at birth and age five years) and newborn size z-scores were included in the models. RESULTS: Tracking coefficients were significant and had similar magnitude across the distribution of anthropometric indices at age five years (HAZ, 50th quantile: 0.23, 95%CI: 0.11 to 0.35; WAZ, 50th quantile: 0.31, 95%CI: 0.19 to 0.43). Greater tracking was observed between ages two and five years, with coefficients above 0.82. Significantly higher tracking of linear growth was observed among children from wealthier households, both at birth, at the lower bounds of HAZ distribution (25th quantile: 0.30, 95%CI: 0.13 to 0.56), and during childhood, in the entire HAZ distribution at five years. For weight gain, stronger tracking was observed at the upper bounds of WAZ distribution at age five years among children from wealthier households at birth (75th quantile: 0.59, 95%CI: 0.35 to 0.83) and during childhood (75th quantile: 0.54, 95%CI: 0.15 to 0.93). CONCLUSION: There was significant tracking of HAZ and WAZ since birth, with indication of substantial stability of nutritional status between ages two and five years. Differential tracking according to household wealth should be considered for planning early interventions for preventing malnutrition.


RESUMO OBJETIVO: Investigar a autocorrelação do crescimento linear e ganho de peso do nascimento até a infância considerando a distribuição de escores z de comprimento/estatura e peso por idade e de acordo com a riqueza domiciliar. MÉTODOS: Foram utilizados dados de 614 crianças do Estudo MINA-Brasil com medições antropométricas realizadas do nascimento até os cinco anos de idade. Escores z foram calculados para comprimento/estatura (HAZ) e peso (WAZ) seguindo padrões internacionais. A autocorrelação ou estabilidade da adequação do estado nutricional do nascimento à infância foi estimada por meio de modelos de regressão quantílica para HAZ e WAZ, separadamente, extraindo-se coeficientes e intervalos de confiança de 95% (IC95%) nos quantis 25, 50 e 75. Em uma análise de subgrupo, estimou-se a autocorrelação entre o nascimento até os dois anos de idade, e entre dois e cinco anos de idade. Para investigar disparidades na autocorrelação, termos de interação entre índices de riqueza familiar (ao nascer e aos cinco anos de idade) e escores z de tamanho do recém-nascido foram incluídos nos modelos. RESULTADOS: Os coeficientes de autocorrelação foram significantes e tiveram magnitude semelhante ao longo da distribuição dos índices antropométricos aos cinco anos de idade (HAZ, quantil 50: 0,23, IC95%: 0,11 a 0,35; WAZ, quantil 50: 0,31, IC95%: 0,19 a 0,43). Maior estabilidade do estado nutricional foi observada entre dois e cinco anos, com coeficientes acima de 0,82. Autocorrelação significantemente maior do crescimento linear foi observada entre as crianças de domicílios mais ricos, tanto ao nascer, nos limites inferiores da distribuição HAZ (quantil 25: 0,30, IC95%: 0,13 a 0,56) e durante a infância, em toda a distribuição HAZ aos cinco anos. Para o ganho de peso, observou-se uma autocorrelação mais forte nos limites superiores da distribuição do WAZ aos cinco anos de idade entre as crianças de domicílios mais ricos ao nascer (quantil 75: 0,59, IC95%: 0,35 a 0,83) e durante a infância (quantil 75: 0,54, IC95%: 0,15 a 0,93). CONCLUSÃO: Houve autocorrelação significante de HAZ e WAZ desde o nascimento, com indicação de substancial estabilidade do estado nutricional entre os dois e cinco anos de idade. A autocorrelação diferencial de acordo com a riqueza domiciliar deve ser considerada para o planejamento de intervenções precoces para prevenir a má nutrição.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Fatores Socioeconômicos , Aumento de Peso , Criança , Estado Nutricional , Coorte de Nascimento , Crescimento
12.
Rio de Janeiro; s.n; 2023. 255 f p. ilus..
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1451774

RESUMO

Nas sociedades em que gravidez e nascimento foram medicalizados, os discursos de risco se intensificaram e a categoria "risco" se tornou um conceito-chave para mensurar, gerenciar e prevenir desfechos negativos ou indesejáveis. Os cuidados pré-natais de rotina e as práticas de assistência ao parto são orientados para o monitoramento e controle de riscos, envolvendo uma série de intervenções para identificar e corrigir complicações e anormalidades. Apesar da centralidade e suposta universalidade dos riscos biomédicos, estudos socioculturais têm mostrado que as noções de risco podem variar de acordo com diversos fatores, como crenças, valores e visões de mundo moldadas por contextos históricos, culturais e sociais específicos. Este estudo etnográfico multi-situado examina noções de risco em torno da gravidez e do parto em três domínios: global, local e situado. Globalmente, foram mapeadas e analisadas algumas noções de risco em políticas de saúde materna, especialmente as recomendações da Organização Mundial da Saúde publicadas no contexto de implementação da "Agenda 2030" para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Nas esferas local e situada, foram analisados os deslizamentos discursivos acerca das noções de risco, tanto nos debates recentes que influenciam a construção de políticas em saúde materna, quanto nas experiências de mulheres brasileiras que tiveram filhos no Canadá, para compreender como elas percebiam, negociavam e lidavam com os perigos associados à concepção e gestação de seus filhos. Essa pesquisa procurou contribuir para a construção de conhecimento no campo dos Estudos Sociais da Ciência e Risco, trazendo à tona questões sobre a formulação de políticas de saúde da mulher no século XXI e lançando luz sobre discursos e práticas relacionados à gravidez e ao nascimento em um contexto sociocultural específico. Busca-se valorizar também a centralidade das experiências situadas como um recurso importante para articular avanços na formulação de políticas públicas e transformações nas práticas de saúde. (AU)


In societies where pregnancy and childbirth have become medicalized, risk discourses intensified and "risk" has become a key concept for managing and preventing undesirable outcomes. Antenatal and intrapartum care practices are oriented toward risk monitoring and include several interventions to identify and correct complications and abnormalities. Although the centrality and alleged universality of biomedical risks, sociocultural studies have shown that notions of risk can vary according to several factors, such as beliefs, values, and worldviews shaped by specific historical, cultural, and social contexts. This multi-sited ethnographic study examines notions of risk surrounding pregnancy and childbirth across three domains: global, local and situated. Globally, we map and analyze some notions of risk in maternal health policies, especially those published by the World Health Organization within the "2030 Agenda" framework for achieving Sustainable Development Goals. In the local and situated domains, we examine some discursive shifts through recent public debates that shape maternal health policies and the situated experiences of Brazilian women who gave birth in Canada. The aim is to understand how these women perceive, negotiate, and manage the risks associated with conceiving and carrying their children. This research contributes to the field of Social Studies of Science and Risk by raising questions about women's health policies in the 21st century and shedding light on discourses and practices related to pregnancy and childbirth within a specific sociocultural context. It also underscores the importance of situated experiences as a valuable resource for advancing public policy formulation and transforming healthcare practices. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Organização Mundial da Saúde , Gravidez , Risco , Parto , Serviços de Saúde Materna , Cuidado Pré-Natal , Medicalização , Política de Saúde
13.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 89, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1522873

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To descriptively analyze Brazilian parturient women who underwent previous cesarean section and point out the factors associated with Vaginal Birth After Cesarean (VBAC) in Brazil. METHODS The study used data from women with one, two, or three or more cesarean sections from the survey Nascer no Brasil (Birth in Brazil). Differences between categories were assessed through the chi-square test (χ2). Variables with significant differences (p < 0.05) were incorporated into logistic regression. FINDINGS Out of the total of 23,894 women, 20.9% had undergone a previous cesarean section. The majority (85.1%) underwent another cesarean section, with 75.5% occurring before the onset of labor. The rate of Vaginal Birth After Cesarean (VBAC) was 14.9%, with a success rate of 60.8%. Women who underwent three or more cesarean sections displayed greater social vulnerability. The chances of VBAC were higher among those who opted for a vaginal birth towards the end of gestation, had a prior vaginal birth, underwent labor induction, were admitted with over 4 centimeters of dilation, and without partner. Receiving care from the private health care system, having two or more prior cesarean sections, obstetric complications, and deciding on cesarean delivery late in gestation reduced the chances of VBAC. Age group, educational background, prenatal care adequacy, and the reason for the previous cesarean section did not result in significant differences. CONCLUSION The majority of women who underwent a previous cesarean section in Brazil are directed towards another surgery, and a higher number of cesarean sections is linked to greater social inequality. Factors associated with VBAC included choosing vaginal birth towards the end of gestation, having had a previous vaginal birth, higher cervical dilation upon admission, induction, assistance from the public health care system, absence of obstetric complications, and without a partner. Efforts to promote VBAC are necessary to reduce overall cesarean rates and their repercussions on maternal and child health.


RESUMO OBJETIVO Analisar descritivamente as parturientes brasileiras com cesariana anterior e apontar os fatores associados ao parto vaginal após cesárea (Vaginal Birht After Cesarean- VBAC) no Brasil. MÉTODOS Foram utilizados dados de mulheres com uma, duas ou três e mais cesáreas da pesquisa Nascer no Brasil. As diferenças entre categorias foram avaliadas pelo teste de qui-quadrado (χ2). As variáveis que apresentaram diferença significativa (< 0,05) foram incluídas em regressão logística. RESULTADOS Do total de 23.894 mulheres, 20,9% tinham cesárea anterior. A maior parte (85,1%) foi submetida a outra cesárea, 75,5% antes do início do trabalho de parto. A porcentagem de VBAC foi de 14,9%, uma taxa de sucesso de 60,8%. Mulheres com três cesáreas ou mais apresentaram maior vulnerabilidade social. As chances de VBAC foram maiores entre aquelas decididas pelo parto vaginal no fim da gestação, com parto vaginal anterior, indução de parto, admitidas com mais de 4 centímetros de dilatação e sem companheiro. Assistência no sistema privado, ter duas cesáreas ou mais, complicações obstétricas e decisão por cesariana no final da gestação diminuíram as chances de VBAC. Faixa etária, escolaridade, adequação do pré-natal e razão da cesárea anterior não apresentaram diferença significativa. CONCLUSÃO A maior parte das mulheres com cesárea anterior no Brasil é encaminhada para uma nova cirurgia, e o maior número de cesáreas está associado à maior iniquidade social. Os fatores associados ao VBAC foram decisão pelo parto vaginal no fim da gestação, parto vaginal anterior, maior dilatação cervical na internação, indução, atendimento no sistema público de saúde, ausência de complicações obstétricas e ausência de companheiro. São necessárias ações de estímulo ao VBAC, visando reduzir taxas globais de cesarianas e suas consequências para a saúde materno-infantil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cesárea/estatística & dados numéricos , Nascimento Vaginal Após Cesárea/estatística & dados numéricos , Parto Obstétrico , Saúde Materna , Parto Normal , Fatores Socioeconômicos , Brasil
14.
Mundo saúde (Impr.) ; 47: e14732023, 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1519323

RESUMO

O nascimento prematuro constitui um momento de vulnerabilidade ao recém-nascido, sendo necessário maior cuidado e atenção. Com isso o objetivo do trabalho foi analisar fatores obstétricos e neonatais, relacionados ao desfecho a termo e prematuridade, de recém-nascidos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Trata-se de um estudo de coorte, documental e retrospectivo. As variáveis clínicas, epidemiológicas e assistenciais foram coletadas diretamente dos prontuários e sumários de alta dos neonatos, internados no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2020, analisadas com estatística descritiva e inferencial. Foram analisadas 494 internações de recém-nascidos. Cerca de 70% dessas foram de neonatos prematuros. Foi verificada relação entre nascimento prematuro e as características obstétricas: baixo número de consultas pré-natal (p<0,001), parto vaginal (p=0,04), intercorrências (p<0,001) e uso de antibióticos na gestação (p=0,02), ocorrência de bolsa rota (p<0,001) e corticoterapia antenatal (p<0,001). E, diferença estatística significativa entre a prematuridade e: sexo (p=0,01), gemelaridade (p<0,001). E, entre prematuridade e a necessidade de intervenções assistenciais: uso de surfactante (p<0,001), acesso venoso central (p<0,001), suporte ventilatório (p=0,01), fototerapia (p<0,001), transfusão sanguínea (p<0,001) e nutrição parenteral (p<0,001). Observou-se os diversos fatores associados ao nascimento prematuro, os quais devem ser monitorados a fim de prevenir desfechos negativos.


Premature birth constitutes a moment of vulnerability for the newborn, requiring greater care and attention. Therefore, the objective of the study was to analyze obstetric and neonatal factors, related to the outcome, of newborns admitted to a Neonatal Intensive Care Unit born at term and prematurely. This is a cohort, documentary and retrospective study. Clinical, epidemiological and care variables were collected directly from the medical records and discharge summaries of newborns, hospitalized from January 2016 to December 2020, analyzed with descriptive and inferential statistics. 494 newborn hospitalizations were analyzed. Around 70% of these were premature newborns. A relationship was found between premature birth and obstetric characteristics: low number of prenatal consultations (p<0.001), vaginal birth (p=0.04), complications (p<0.001) and use of antibiotics during pregnancy (p=0 .02), occurrence of ruptured membranes (p<0.001) and antenatal corticosteroid therapy (p<0.001). And, statistically significant difference between prematurity and: sex (p=0.01), twin birth (p<0.001). And, between prematurity and the need for assistance interventions: use of surfactante (p<0.001), central venous access (p<0.001), ventilatory support (p=0.01), phototherapy (p<0.001), blood transfusion (p<0.001) and parenteral nutrition (p<0.001). The various factors associated with premature birth were observed, which must be monitored in order to prevent negative outcomes.

15.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 41: e2021294, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1406950

RESUMO

Abstract Objective: To compare pulmonary function parameters and the prevalence of altered pulmonary function in children born preterm and full-term, using the Global Lung Initiative reference values. Methods: This is a cross-sectional study with 6-9-year-old children submitted to measurement of airway resistance (Rint) and spirometry according to the American Thoracic Society and European Respiratory Society Technical Statement. The inclusion criteria were, among the preterm group: gestational age <37 weeks and birth weight <2000g; among the full-term group: schoolchildren born full-term with birth weight >2500g, recruited at two public schools in São Paulo, Brazil, matched by sex and age with the preterm group. As exclusion criteria, congenital malformations, cognitive deficit, and respiratory problems in the past 15 days were considered. Results: A total of 112 children were included in each group. Preterm children had gestational age of 30.8±2.8 weeks and birth weight of 1349±334g. Among them, 46.6% were boys, 46.4% presented respiratory distress syndrome, 19.6% bronchopulmonary dysplasia, and 65.2% were submitted to mechanical ventilation in the neonatal unit. At study entry, both groups were similar in age and anthropometric parameters. Parameters of pulmonary function (Z scores) in preterm and full-term groups were: Rint (0.13±2.24 vs. -1.02±1.29; p<0.001); forced vital capacity (FVC) (-0.39±1.27 vs. -0.15±1.03; p=0.106), forced expiratory volume in one second (FEV1)/FVC (-0.23±1.22 vs. 0.14±1.11; p=0.003), FEV1 (-0.48±1.29 vs. -0.04±1.08; p=0.071), and forced expiratory flow between 25% and 75% of vital capacity (FEF25-75) (1.16±1.37 vs. 2.08±1.26; p=0.005), respectively. The prevalence values of altered airway resistance (16.1 vs. 1.8%; p<0.001) and spirometry (26.8 vs. 13.4%, p=0.012) were higher in preterm infants than in full-term ones. Conclusions: Preterm children had higher prevalence of altered pulmonary function, higher Z scores of airway resistance, and lower Z scores of FEV1/FVC and FEF25-75 compared with those born full-term.


RESUMO Objetivo: Comparar parâmetros de função pulmonar e a prevalência de função pulmonar alterada em crianças nascidas pré-termo e a termo, utilizando a referência Global Lung Function Initiative. Métodos: Estudo transversal com crianças de 6-9 anos submetidas à medida de resistência de vias aéreas (Rint) segundo o American Thoracic Society and the European Respiratory Society Technical Statement. Como critérios de inclusão, entre o grupo pré-termo, estavam os nascidos com idade gestacional <37 semanas e peso <2000g; e entre o grupo termo, escolares de duas escolas públicas do município de São Paulo, nascidos a termo com peso >2500g, pareados por sexo e idade com o grupo pré-termo. Excluíram-se malformações congênitas, déficit cognitivo e problemas respiratórios havia menos de 15 dias. Resultados: Incluíram-se 112 crianças em cada grupo. Os prematuros (46,4% masculinos) apresentaram idade gestacional de 30,8±2,8 semanas e peso de 1349±334g. Entre eles, 46,4% tiveram síndrome de desconforto respiratório, 19,6% displasia broncopulmonar, e 65,2% receberam ventilação mecânica na unidade neonatal. À inclusão no estudo, os dois grupos apresentaram idade e dados antropométricos semelhantes. Os valores (escores Z) em nascidos pré-termo e a termo foram, respectivamente: Rint (0,13±2,24 vs. -1,02±1,29; p<0,001), capacidade vital forçada (CVF) (-0,39±1,27 vs. -0,15±1,03; p=0,106), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1)/CVF (-0,23±1,22 vs. 0,14±1,11; p=0,003), VEF1 (-0,48±1,29 vs. -0,04±1,08; p=0,071) e fluxo expiratório forçado em 25-75% da capacidade vital (FEF25-75) (1,16±1,37 vs. 2,08±1,26; p=0,005). A prevalência de alterações na resistência de vias aéreas (16,1 vs. 1,8%, p<0,001) e na espirometria (26,8 vs. 13,4%, p=0,012) foi maior nos prematuros. Conclusões: As crianças nascidas pré-termo apresentaram maior prevalência de alteração pulmonar, maiores escores Z de resistência de vias aéreas e menores escores Z de VEF1/CVF e FEF25-75 quando comparadas às nascidas a termo.

16.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 41: e2021165, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1406953

RESUMO

Abstract Objective: To perform a longitudinal investigation of risk factors in premature infants' cognitive, motor, and language development. Methods: Thirty-three preterm infants were assessed at 4, 8, and 12 months of corrected age, using the Bayley-III Scales. Parents completed questionnaires regarding development opportunities at home, parenting practices and knowledge. Results: Significant associations were found (1) at 4-months between cognitive scores and family income, variety of stimuli, availability of toys, parenting practices and knowledge; language and parenting practices; and motor skills and parenting practices; (2) at 8-months between cognitive score and length of stay in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU), gestational age, birth weight, toys, and parenting knowledge; language and toys; and motor skills and toys and parenting knowledge; (3) at 12-months between cognitive scores and length of stay in the NICU, family income, breastfeeding, toys, and parenting knowledge; language and income and toys; and motor scores and length of stay in the NICU, gestational age, income, stimuli, toys, and parenting knowledge. Regression analyses indicated that: for (1) cognitive development, stimulus variety explained 72% of the model variance at 4 months of age; time at the NICU explained 67 and 43% at 8 and 12 months of age, respectively, and breastfeeding time explained 41% of the model variance at 12 months; (2) for language development, family income explained 42% of the model variance at 12 months; and for motor development (3), time at the NICU explained 80% of the model variance at 12 months. Conclusions: The development over the first year of life is not explained by the severity of birth conditions and associated morbidities only, but also by parenting practices.


RESUMO Objetivo: Investigar longitudinalmente os fatores de risco no desenvolvimento cognitivo, motor e de linguagem de prematuros. Métodos: Participaram 33 crianças prematuras avaliadas aos quatro, oito e 12 meses de idade corrigida, com as escalas Bayley III. Os pais completaram questionários referentes às oportunidades do lar, práticas e conhecimento parentais. Resultados: Associações significantes foram encontradas: (1) aos quatro meses, entre os escores cognitivos e renda familiar, variedade de estímulos, disponibilidade de brinquedos, práticas e conhecimento parental; e linguagem e motor com conhecimento parental; (2) aos oito meses, entre os escores cognitivos e tempo de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), idade gestacional, peso ao nascer, brinquedos e conhecimento parental; linguagem e brinquedos; e motor e brinquedos e conhecimento parental; (3) aos 12 meses, entre os escores cognitivos com o tempo de UTI, renda, meses de amamentação, brinquedos e conhecimento parental; linguagem e renda e brinquedos; e motor e idade gestacional, tempo de UTI, renda, estimulação, brinquedos e conhecimento parental. Análises de regressão indicaram que: para o desenvolvimento (1) cognitivo, a variedade de estímulos explicou 72% da variância do modelo aos quatro meses; o tempo de UTI explicou 67 e 43% aos oito e 12 meses respectivamente, e o tempo de amamentação explicou 41% da variância do modelo aos 12 meses; (2) para o desenvolvimento da linguagem, a renda familiar explicou 42% da variância do modelo aos 12 meses; e para o desenvolvimento (3) motor, o tempo de UTI explicou 80% da variância do modelo aos 12 meses. Conclusões: O desenvolvimento no primeiro ano de vida não é explicado apenas pela gravidade ao nascer e pelas morbidades clínicas associadas, mas também pelas práticas parentais.

17.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431490

RESUMO

abstract This study aimed to analyze the relationships between swimming competitive events, functional classification and relative age and to detect if the relative age affects performance in Brazilian swimmers and para swimmers. Data were retrieved from public databases and birth dates were classified in four quartiles (Q1 = January-March; Q2 = April-June; Q3 = July-September; Q4 = October-December). Descriptive statistics, Chi-square tests and ANOVA were used. The 50 m freestyle is the competitive event with 2349 swimmers, followed by 100 m (n = 1817) and 200 m freestyle (n = 905), and 200 m butterfly with 42 swimmers. Para swimmers are mainly distributed to S14, S6 and S5 functional classes (n = 140, 87 and 45), and individual medley events were less represented at SM3, SM9 and SM11 (n = 1 swimmer). Most of swimming events (86.36%) and para swimming functional classes (51.43%) are represented by swimmers and para swimmers born in the first and second quartiles. Moderate associations between functional classification and relative age were observed (p < 0.0001, Cramer's V = 0.277). No effects of relative age on swimmers and para swimmers' performance were noticed (p > 0.05). The great functional class seems to be related to great para swimmers' relative age. Quartiles distribution shows the advantage of being born in the first months of the year to be registered among the most talented Brazilian swimmers and para swimmers.


resumo Este estudo teve como objetivo analisar as relações entre eventos competitivos de natação, classificação funcional e idade relativa e detectar se a idade relativa afeta o desempenho em nadadores e paranadadores brasileiros. Os dados foram recuperados de bancos de dados públicos e as datas de nascimento foram classificadas em quatro quartis (Q1 = janeiro-março; Q2 = abril-junho; Q3 = julho-setembro; Q4 = outubro-dezembro). Utilizou-se estatística descritiva, teste Qui-quadrado e ANOVA. Os 50 m livre é a prova competitiva com 2.349 nadadores, seguido de 100 m (n = 1.817) e 200 m livre (n = 905), e 200 m borboleta com 42 nadadores. Os paranadadores estão distribuídos principalmente nas classes funcionais S14, S6 e S5 (n = 140, 87 e 45), e as provas individuais de medley foram menos representadas em SM3, SM9 e SM11 (n = 1 nadador). A maioria das provas de natação (86,36%) e classes funcionais de paranatação (51,43%) são representadas por nadadores e paranadadores nascidos no primeiro e segundo quartis. Associações moderadas entre classificação funcional e idade relativa foram observadas (p < 0,0001, V de Cramer = 0,277). Não foram observados efeitos da idade relativa no desempenho de nadadores e paranadadores (p > 0,05). A grande classe funcional parece estar relacionada com a idade relativa dos grandes paranadadores. A distribuição por quartis mostra a vantagem de ter nascido nos primeiros meses do ano para ser registrado entre os mais talentosos nadadores e paranadadores brasileiros.

18.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(2): e2022603, 2023. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1440089

RESUMO

Objetivo: mensurar a prevalência de prematuridade segundo macrorregião brasileira e características maternas, nos últimos 11 anos; comparar as proporções durante a pandemia de covid-19 (2020-2021) com as da série histórica (2011-2019). Métodos: estudo ecológico, com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos; prevalências calculadas segundo ano, macrorregião e características maternas; análise da série temporal pelo modelo de Prais-Winsten. Resultados: a prevalência de prematuridade em 2011-2021 foi de 11,1%, estável; a média no período pandêmico 11,3% (IC95% 11,2;11,4%) assemelhou-se à do período-base 11,0% (IC95% 10,6;11,5%); a região Norte (11,6%) apresentou a maior proporção entre 2011 e 2021; gestação gemelar (56,3%) e gestantes com 4-6 consultas de pré-natal (16,7%) apresentaram tendência crescente (p-valor < 0,001); observou-se maior prevalência para extremos de idade materna, gestantes de raça/cor da pele preta, indígenas e menor escolaridade. Conclusão: maior prematuridade nas gestantes socialmente vulneráveis, em gestações gemelares e no Norte; prevalência estável, sem diferença entre períodos.


Objetivo: medir la prevalência de prematuridad de 2011 a 2021, según macrorregión brasileña y características maternas, comparando los años de pandemia de COVID-19, con 2011-2019. Métodos: estudio ecológico basado en el Sistema de Información de Nacimientos Vivos. Prevalencias calculadas según año, macrorregión y características maternas. Análisis de series temporales por el modelo generalizado de Prais-Winsten. Resultados: la prematuridad entre 2011-2021 fue 11,1%, con estabilidade; la media de en el periodo de la pandemia 11,3% (IC95% 11,2;11,4) se asemejó a la media de referencia 11,0% (IC95% 10,6;11,5). Región del norte tuvo la proporción más alta entre 2011 y 2021. Embarazo gemelar y mujeres con 4-6 visitas prenatales tuvieron tendencia al aumento. Prevalencias más elevadas correspondían a la edad materna extrema, mujeres embarazadas negras e indígenas y niveles de educación más bajos. Conclusión: mayor prematuridad en situación de vulnerabilidad social, embarazos gemelares y de la Región Norte. Proporciones se mantuvieron estables, sin diferencias entre períodos.


Objective: to measure the prevalence of prematurity according to the Brazilian macro-regions and maternal characteristics over the past 11 years; to compare the proportions during the COVID-19 pandemic (2020-2021) with those of the historical series (2011-2019). Methods: this was an ecological study, with data from the Live Birth Information System; the prevalence was calculated according to year, macro-region and maternal characteristics; time series analysis was performed using Prais-Winsten regression model. Results: the prevalence of preterm birth in 2011-2021 was 11.1%, stable; the average in the pandemic period 11.3% (95%CI 11.2;11.4%) was similar to that of the base period 11.0% (95%CI 10.6;11.5%); the North region (11.6%) showed the highest proportion between 2011 and 2021; twin pregnancy (56.3%) and pregnant women who had 4-6 prenatal care visits (16.7%) showed an increasing trend (p-value < 0.001); the highest prevalence was observed for extremes of maternal age, pregnant women of Black race/skin color, indigenous women and those with lower level of education. Conclusion: preterm birth rates were highest for socially vulnerable pregnant women, twin pregnancies and in the North; stable prevalence, with no difference between periods.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Recém-Nascido Prematuro , Estudos de Séries Temporais , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , COVID-19 , Trabalho de Parto Prematuro
19.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1440760

RESUMO

Abstract Motherhood can be a major developmental crisis. But what about when the birth also includes traumatic elements? Physical, moral and psychic suffering make the mother unavailable and disrupt the first mother-baby bonds, the quality of holding and handling. A state of tension in the mother and the baby can be so intense that it can result in a real state of personal and relational crisis, difficult to control. The presentation of a detailed case study shows the intensity and extent of these movements. Listening and careful observation of the mother and her baby reveal how a particular attention work allowed the mother to name the state of crisis and dissolve it.


Resumo A maternidade pode ser uma grande crise de desenvolvimento. Mas o que acontece quando o nascimento também inclui elementos traumáticos? Sofrimentos físicos, morais e psicológicos tornam a mãe indisponível e perturbam os primeiros vínculos mãe-bebê, a qualidade do holding e do handling. Um estado de tensão na mãe e no bebê pode ser tão intenso e vir a resultar em um verdadeiro estado de crise pessoal e relacional, difícil de conter. A apresentação de um estudo de caso detalhado mostra a intensidade e a amplitude desses movimentos. A escuta e a observação atenta da mãe e do seu bebê revelam como um trabalho de atenção específico permitiu à mãe nomear o estado de crise e dissolvê-lo.

20.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230031, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1441270

RESUMO

ABSTRACT Objective: The national vaccination coverage survey on full vaccination at 12 and 24 months of age was carried out to investigate drops in coverage as of 2016. Methods: A sample of 37,836 live births from the 2017 or 2018 cohorts living in capital cities, the Federal District, and 12 inner cities with 100 thousand inhabitants were followed for the first 24 months through vaccine record cards. Census tracts stratified according to socioeconomic levels had the same number of children included in each stratum. Coverage for each vaccine, full vaccination at 12 and 24 months and number of doses administered, valid and timely, were calculated. Family, maternal and child factors associated with coverage were surveyed. The reasons for not vaccinating analyzed were: medical contraindications, access difficulties, problems with the program, and vaccine hesitancy. Results: Preliminary results showed that less than 1% of children were not vaccinated, full coverage was less than 75% at all capitals and the Federal District, vaccines requiring more than one dose progressively lost coverage, and there were inequalities among socioeconomic strata, favorable to the highest level in some cities and to the lowest in others. Conclusion: There was an actual reduction in full vaccination in all capitals and the Federal District for children born in 2017 and 2018, showing a deteriorating implementation of the National Immunization Program from 2017 to 2019. The survey did not measure the impacts of the COVID-19 pandemic, which may have further reduced vaccination coverage.


RESUMO Objetivo: Inquérito nacional de cobertura vacinal aos 12 e 24 meses de idade foi realizado para investigar as quedas nas coberturas a partir de 2016. Métodos: Amostra de 37.836 nascidos vivos das coortes de 2017 e 2018 residentes nas capitais, Distrito Federal (DF) e 12 cidades com mais de 100 mil habitantes, acompanhados nos primeiros 24 meses por registros nas cadernetas de vacinação. Setores censitários foram estratificados segundo condições socioeconômicas, e o mesmo número de crianças foi incluído para cada estrato. Calcularem-se coberturas vacinais de cada vacina e coberturas completas aos 12 e 24 meses, doses aplicadas, válidas e oportunas. Fatores familiares, maternos e da criança associados à cobertura foram pesquisados. Os motivos para não vacinar analisados foram: contraindicações médicas, dificuldades de acesso, problemas no funcionamento do programa e hesitação vacinal. Resultados: Os resultados preliminares mostram que menos de 1% das crianças não foram vacinadas, as coberturas pelo esquema completo são menores que 75% em todas as capitais e no DF, as vacinas com mais de uma dose perdem cobertura progressivamente, há diferenças entre os estratos socioeconômicos, favoráveis aos estratos mais altos em algumas cidades e aos estratos mais baixos em outras. Conclusão: Houve realmente redução da cobertura vacinal em todas as capitais e no DF para as crianças nascidas em 2017 e 2018, denotando piora na execução do Programa Nacional de Imunizações durante os anos de 2017 a 2019. O inquérito realizado não mensurou os impactos da pandemia de COVID-19 que podem ter reduzido ainda mais as coberturas vacinais.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...